Protesto
pelo Brasil
Após
os protestos dessa semana de 14-06 à 21-06-13, pelo Brasil todo, onde a
sociedade que parecia anestesiada, saiu às ruas para exigir melhores condições
de vida, não foi apenas um ato contra as passagens de ônibus, mas sim um ato
que colocar o povo Brasileiro como sendo capazes de sair as ruas e exigir
melhores salários, menores impostos, mais saúde e educação de qualidade, mais
justiça social, e um Governo capaz de servi o seu povo com um serviço público
de qualidade e de excelência.
Será
que nossos governantes vão percebe as necessidades do seu povo, priorizando uma
Educação de qualidade, uma saúde que atenda os indivíduos desde o seu
nascimento com plena qualidade, uma justiça capaz de percebe a pessoa humana
capaz de ser forjada nos seus melhores dons.
Hoje
é visível o controle do poder econômico sobre os nossos governantes, a falta de
pessoas capazes de ser responsabilizadas pelos atos dos nossos governantes que
aparentemente são protegidas por Leis errôneas que trazem muitas interpretações
e com isso, pessoas sem escrúpulos, que fazem parte da sociedade estão ai para
rouba o nosso povo.
Será
que essa semana de protestos trará uma visão diferente sobre a sociedade, que é
capaz de se unir para reivindicar direitos, um mundo mais solidário, onde os
Governantes e representantes pensem no bem comum, com políticas públicas que
melhorem a qualidade de vida de todos os cidadãos.
Auto
Francisco em 22-06-2013
Para
pensar um Pouco!
No
Brasil, negro e pobre têm maiores possibilidades de serem parados nas blitz. Os pardos são presos em maior
número. Pobres cumprem a pena na prisão e ainda amargam meses, às vezes, anos,
sem conseguirem o alvará de soltura. Cidadãos furtados, roubados e estuprados
preferem não fazer Boletim de Ocorrência porque pensam: não adianta mesmo. Poucos acreditam
no sistema judiciário em todas as instâncias. Perdura no país o medo de que
existe tráfico de influência, conivência e até corrupção em tribunais e
cortes. Polícia atira antes de perguntar, principalmente nas
favelas. Tiroteio com “bala perdida”, quando não mata, nem chega a ser
notícia. Só se considera chacina quando acontece eliminação sumária de
mais de cinco. Charlatanismo – exercício ilegal da medicina –
tornou-se prática comum em programas religiosos da televisão; e nunca
pastor-curandeiro cumpriu pena.
Toda
semana um novo escândalo político, maior que o anterior, pauta o noticiário. E
a cada novo escândalo, o anterior perde evidência. Vai-se criando uma cultura
complacente. O alto clero do parlamento já se valeu de cabeças de gado, do
milagre divino e até de sucessivos prêmios na loteria para explicar a
dinheirama que lhe quadruplicou a fortuna pessoal. Caixa dois de campanha
é comum. Financiamento de partidos, com subsídio de empreiteiras, tornou-se
prática ordinária. Pontes, estradas, viadutos, passarelas e agora
estádios, acabam custando até dez vezes mais do que o orçamento inicial.
Construtoras “acertam” o
preço das obras em licitações viciadas. As estradas permanecem
esburacadas, o transporte público encontra-se sobrecarregado e os aeroportos,
ultrapassados.
Para
custear tanta corrupção, sobram leis, impostos, fiscais, taxas, sobretaxas e
mais impostos. Parece não ter fim a sanha de esfolar empresários e
trabalhadores. O salário dos parlamentares, somados aos benefícios, pagaria
dezenas (em alguns municípios, centenas) de professores. Passou da conta o
cinismo de filhos e filhas de corruptos, posando de patricinhas e mauricinhos.
No
Brasil, os bancos chegam a se envergonhar dos lucros – inéditos no planeta.
Hospitais
públicos sucateados não conseguem tratar os pacientes com um mínimo de dignidade.
Anciãos morrem pelos corredores. Crianças agonizam em berçários neonatais.
Doentes esperam meses por uma cirurgia que poderia lhes salvar. Falta remédio.
Devido à escassez de saneamento básico, a dengue é endêmica em diversas
capitais.
O
ensino público declina.
O
leque de desmandos que precisam ser consertados é amplo. Diante de tamanha
desarrumação, corre-se o risco de não chegar a lugar nenhum. A pressão
popular, entretanto, deve continuar. O povo deve permanecer nas ruas. Chegou a
hora de outros setores se envolverem. Partidos que mantém algum idealismo,
pastores, teólogos e crentes progressistas das igrejas católica e protestante –
e de outras religiões -, terceiro setor que amarga o dia a dia dos pobres e
outros movimentos sociais devem se engajar. Nas ruas, os jovens gritaram: O gigante acordou, o gigante acordou.
Resta provar que este refrão é verdadeiro. Continuemos.
Auto
Sali Deo Gloria